Tradicionalmente, a família é definida como o conjunto de pessoas, as quais possuem variados graus de parentesco, como também vínculo biológico e/ou afetivo. Contudo, sabemos que essa instituição vai muito além da consanguinidade. O sangue faz das pessoas parentes, mas o verdadeiro laço é o que estabelece o real conceito de família.
É no ambiente familiar que o ser humano tem as suas primeiras experiências como indivíduo e como ser social. É dentro de casa que aprendemos o que é o respeito ao próximo, a importância de cumprir regras e de assumir responsabilidades.
É o lugar onde também desenvolvemos as nossas habilidades, o intelecto, as emoções e os valores como cidadão. E tudo isso em meio a um fator imprescindível: o sentimento de pertença, de proteção e de segurança.
Partindo dessa sensação de certeza de pertencer a um grupo familiar é que podemos começar a tratar do quão relevante é o acompanhamento familiar durante o tratamento do dependente químico, pois esse receberá todo o cuidado e afeto necessários.
A solidão, não rara as vezes, é o gatilho propulsor que leva o sujeito a sucumbir perante as drogas. Diante disso, a família é peça chave para trazer de volta a dignidade daquele que quer reconstruir a sua identidade e restabelecer a sua condição de cidadão.
Geralmente, é algum membro da família o primeiro a perceber comportamentos incongruentes na pessoa acometida pela dependência. Logo, ao investigar, descobre o problema. De início é impactante.
É necessário retomar o equilíbrio e seguir para o próximo desafio:
convencer a pessoa a dar início a algum tratamento adequado. Existem circunstâncias nas quais acontece também do próprio doente, enfim, reconhecer o problema e pedir auxílio aos parentes. Isso é um grande avanço.
Não podemos deixar de considerar o fato de que quando há um dependente químico no seio familiar, esse problema não afeta apenas o doente, mas também a todos os parentes e amigos próximos. É uma problemática que acomete os aspectos físico, psicológico, social e financeiro. Logo, é um infortúnio coletivo e generalizado.
Apesar dessa adversidade profunda, aqueles que compõem o núcleo familiar, em algum momento, devem compreender que serão fundamentais no processo de controle da doença e resgate fisiológico, emocional e social, buscar forças e concentrá-las em prol da recuperação do seu ente querido.
Sendo a dependência química uma doença considerada familiar, em virtude da devastação psicológica conjunta, os familiares necessitam de acompanhamento e orientação de profissionais especializados, no sentido de ensiná-los a como lidar com o paciente, o que deve ou não ser dito, saber detectar desvios de comportamento prejudiciais ao tratamento, evitar conflitos, dentre outras questões.
Não resta dúvidas que a família é um dos instrumentos auxiliares do tratamento dos dependentes químicos. Partindo dessa premissa, ela terá a atribuição de, primeiramente, acolher o usuário em tratamento. Por meio do acolhimento, o indivíduo percebe a sua importância no âmbito familiar, pois não acredita que foi desagregado.
Em consequência, os familiares devem participar junto com o paciente das reuniões terapêuticas, fazendo-o sentir que não está sozinho nessa jornada árdua que é controlar a compulsão por substâncias psicoativas. A família em coesão, nessa luta, funciona como motivação para o indivíduo continuar o tratamento.
Contudo, a questão familiar pode ser um tanto mais complexa. Resta claro que o ambiente familiar é um forte influenciador da pessoa, tanto de forma positiva como negativa. Levando em consideração essa ideia, é tarefa dos profissionais investigar se há problemas no seio familiar, os quais podem ter provocado no sujeito o desejo de buscar as drogas como fuga.
Se dessa análise profissional detectarem que a família, de certa forma, desencadeou o vício, ela também precisa passar por um processo de mudança. Tais fatores podem envolver: relações precárias, falta de conexão entre os membros, falta de regras e limites, entre outros.
Então, se for o caso, é preciso resolver essas questões para que a família possa ser uma das ferramentas úteis para o tratamento do usuário, reajustando elementos como a qualidade dos vínculos familiares, estabelecimento de regras, expressões de afeto, diálogo aberto e sincero, envolvimento positivo e acolhimento.
Enfim, pudemos compreender as diversificadas abordagens no tratamento para dependentes químicos, o quanto o consumo de drogas ainda é um problema crescente e que deve ser enfrentado e a relevância da família tanto na prevenção quanto no processo de reabilitação do dependente.
Qual a importância da comunidade terapêutica no tratamento para dependentes químicos
- Ambiente controlado: A RAV – Renovando a Vida oferece um ambiente controlado onde os acolhidos podem se concentrar em sua recuperação sem as distrações e tentações do mundo exterior.
- Acesso a profissionais especializados: A RAV – Renovando a Vida, possui uma equipe multidisciplinares de profissionais, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e conselheiros, que podem trabalhar juntos para tratar a dependência química e os transtornos mentais.
- Programas de tratamento personalizados: A RAV – Renovando a Vida, oferece programas de tratamento personalizados para atender as necessidades individuais dos acolhidos.
- Apoio contínuo: A RAV – Renovando a Vida, oferece acompanhamento pós-tratamento para ajudar os pacientes a manter seus progressos e evitar recaídas.
- Ajuda a lidar com o estigma: A RAV – Renovando a Vida, ajuda os acolhidos a lidar com o estigma associado à dependência química e aos transtornos mentais, e a se sentirem mais confortáveis em pedir ajuda.
Comunidade Terapêutica RAV – Renovando a Vida
o Instituto RAV – Renovando a Vida – Comunidade Terapêutica, foi fundado em 2007, nosso principal objetivo é fornecer suporte e tratamento para homens com dependência química, alcoólica e outras substâncias psicoativas que alteram o estado da mente e do humor. Não se engane o álcool e maconha são drogas.
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