A definição de qual tipo de tratamento é o mais eficiente e eficaz não é tarefa simples. Faz-se necessário muito estudo e análise do caso para chegar ao melhor método terapêutico possível. A dependência química é uma doença difícil de ser tratada.
A complexidade é tão alta que, às vezes, há circunstâncias em que uma simples orientação é suficiente para a recuperação, enquanto que em outros casos é preciso a internação.
Isso é um demonstrativo da dificuldade inerente à essas situações que envolvem a utilização de entorpecentes. O fato é que o viciado necessita ter todos os recursos à disposição para a sua recuperação.
Em seguida, falaremos acerca da variedade existente de espécies de tratamento para dependentes químicos, como funcionam e qual é a mais indicada considerando as peculiaridades de cada caso. Continue a leitura!
Ambulatorial
Trata-se de um tipo de tratamento sem a necessidade de internação, o qual visa cuidar do aspecto cognitivo comportamental, lançando mão de um tratamento multidisciplinar, variando de acordo com a intensidade dos problemas apresentados pelo dependente.
Essa forma de abordagem funciona da seguinte forma: prioriza-se a permanência do indivíduo no seio familiar e social. Junto a isso, ele será acompanhado por uma equipe de profissionais qualificados.
A partir desse acompanhamento, a pessoa acometida pela dependência química passará por terapias que tratarão dos fatores comportamentais, emocionais, neuropsicológicos, fazendo uso de medicamentos e participando de terapia individual ou em grupo.
A abordagem ambulatorial é recomendada quando o nível de intensidade do vício é classificado como leve ou moderado, ou seja, quando a pessoa consegue vencer o desafio da abstinência por intermédio desse tratamento, não sendo preciso se submeter a terapias mais intensas e nem ficar internado. É voltado também para pessoas que têm empregos ou apoios sociais extensivo.
Desintoxicação feita em hospital
Em regra, a desintoxicação é considerada como a primeira etapa do tratamento do dependente químico. Basicamente, essa modalidade é definida como um processo pelo qual o corpo se libera das drogas em um ambiente adequado.
É indicada tanto para viciados mais leves quanto para os casos mais graves. Obviamente que, para pessoas cujo o vício é considerado mais elevado e que já fazem uso dessas substâncias nocivas por um tempo considerável, faz-se necessário uma desintoxicação mais estruturada.
Em virtude da complexidade que está ligada ao processo de desintoxicação, é preciso que ele seja realizado em um local especializado, o qual tem à disposição uma equipe de profissionais capacitados para atender da melhor forma, farmácia e farmacêuticos 24 horas, laboratório para a realização de exames, carinho de parada, caso seja necessário.
O monitoramento do paciente feito pelo corpo multiprofissional deve ser constante, por causa da imprevisibilidade das reações provenientes dos remédios ministrados, o que pode colocá-lo em risco.
Logo, estando o dependente químico sob os cuidados de um hospital bem estruturado, haverá menos chances de possíveis complicações, haja vista o pronto atendimento e as execuções de medidas adequadas ao caso.
Os programas de desintoxicação são ótimos para os que têm diferentes tipos de dependência de substâncias, como álcool, benzodiazepínicos e vícios de opioides.
É programada para administrar de maneira eficaz a retirada das substâncias químicas consumidas, objetivando amenizar ao máximo os efeitos fisiológicos intensos e perigosos decorrentes da abstinência.
A intenção é realizar a desintoxicação de uma forma mais confortável e segura de acordo com a realidade do paciente e facilitar o processo de transição para outros tratamentos contínuos da dependência, os quais buscam evitar recaídas.
Uma das formas para superar tais consequências funcionais do corpo é por meio do uso de medicamentos substitutos que gerenciam os efeitos da retirada das drogas, os quais são administrados por um médico, seja em um ambiente hospitalar ou ambulatorial. É o que intitulam como desintoxicação médica.
É necessário destacar que a desintoxicação deve ser aplicada em paralelo com outros tipos de abordagem, porque ela sozinha não é capaz de superar, por exemplo, os problemas psicológicos, sociais e comportamentais provocados pelo abuso de drogas.
Como sabemos, a recuperação eficaz deve passar não apenas pela “limpeza do organismo”, mas também pelos aspectos emocionais, de conduta e que envolvem mudanças de hábitos. Nesse sentido, há a figura da desintoxicação social, a qual consiste em oferecer suporte emocional e psicológico.
Comunidades terapêuticas
São entidades privadas, as quais não objetivam lucro. De acordo com informações do Ministério da Justiça, na atualidade há aproximadamente mais de 1.800 comunidades terapêuticas no Brasil.
Algumas tem vínculo contratual com o Governo Federal, mediante a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Tais serviços são gratuitos, caso a pessoa utilize de uma das vagas financiadas pela SENAD, vale destacar.
Trata-se de um ambiente para acolhimento de dependentes químicos, os quais precisam estar em um lugar no qual receberão apoio visando a recuperação e reinclusão social do indivíduo.
A convivência é a principal ferramenta terapêutica, isto é, interação entre pessoas com condições semelhantes e que compartilham do mesmo objetivo: livrar-se do vício. O tratamento também é planejado no intuito de criar na mente do interno uma consciência voltada para a responsabilidade pessoal e social, bem como para uma vida socialmente produtiva, desconstruindo padrões destrutivos de comportamento.
Sabemos que os viciados em drogas perdem a credibilidade, o que dificulta a sua condição como cidadão no meio social. Essa é uma triste realidade. Então, essa abordagem é importante para a recolocação do sujeito na sociedade e para afastá-lo dos influenciadores negativos, como outros viciados e ambientes degradantes.
No entanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM), prescreve o Parecer nº 9/2015, em que médicos só devem indicar internação de pacientes com problemas de drogadição ou doenças mentais, concomitantes ou não, para estabelecimentos assistenciais que ofereçam assistência médica e que disponham de plantonistas, equipes de enfermagem, salas de observação e contensão, carrinho de parada e referenciamento para hospital de apoio, nunca para as comunidades terapêuticas nos casos de internação involuntárias ou compulsórias.
Moradia assistida
A moradia assistida é uma abordagem terapêutica que objetiva amenizar o isolamento social e proporcionar um ambiente que tem a liberdade como ponto chave da continuidade do tratamento.
Essa espécie de método terapêutico busca inserir o dependente químico em um lugar o mais semelhante possível à uma casa, no qual os pacientes possam conviver com os seus semelhantes nos moldes de uma família, conhecendo uns aos outros e frequentando o meio social normalmente, como ir ao trabalho ou estudar.
É um tipo de retaguarda profissional que o dependente em recuperação tem, que fica sempre em prontidão na ocasião em que surgirem situações causadoras de frustração diante da quebra das expectativas ou responsabilidades não cumpridas.
Os pacientes ou moradores são assistidos por profissionais, os quais têm a missão de prevenir recaídas e recuperar a dignidade do ser humano. Essa equipe, em geral, é formada por assistente social, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros e médicos. A formação dos profissionais varia de acordo com o programa adotado.
É importante destacar que tais ambientes são constituídos por regras e deveres repassados claramente para os que ali moram. É uma forma de desenvolver nos pacientes a consciência de responsabilidade e noção de convivência coletiva. A premissa é viver em família e cumprir os encargos.
Qual a importância da comunidade terapêutica no tratamento para dependentes químicos
- Ambiente controlado: A RAV – Renovando a Vida oferece um ambiente controlado onde os acolhidos podem se concentrar em sua recuperação sem as distrações e tentações do mundo exterior.
- Acesso a profissionais especializados: A RAV – Renovando a Vida, possui uma equipe multidisciplinares de profissionais, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e conselheiros, que podem trabalhar juntos para tratar a dependência química e os transtornos mentais.
- Programas de tratamento personalizados: A RAV – Renovando a Vida, oferece programas de tratamento personalizados para atender as necessidades individuais dos acolhidos.
- Apoio contínuo: A RAV – Renovando a Vida, oferece acompanhamento pós-tratamento para ajudar os pacientes a manter seus progressos e evitar recaídas.
- Ajuda a lidar com o estigma: A RAV – Renovando a Vida, ajuda os acolhidos a lidar com o estigma associado à dependência química e aos transtornos mentais, e a se sentirem mais confortáveis em pedir ajuda.
Comunidade Terapêutica RAV – Renovando a Vida
o Instituto RAV – Renovando a Vida – Comunidade Terapêutica, foi fundado em 2007, nosso principal objetivo é fornecer suporte e tratamento para homens com dependência química, alcoólica e outras substâncias psicoativas que alteram o estado da mente e do humor. Não se engane o álcool e maconha são drogas.
Nossa proposta é bem simples e nossa metodologia de tratamento é embasada nos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, no modelo Minnesota, psicológico, laboral, espiritual em regime residencial e ambulatorial, com enfoque psicossocial, com a oferta de um ambiente protegido, além de técnica e ética de orientação. Como chegar? clique aqui
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