A maconha apesar de ser uma das drogas ilícitas mais consumidas no Brasil e no mundo, ficando atrás apenas das drogas lícitas cigarro e álcool. Porém, apesar de popular, ela não é de origem brasileira.
Desse modo, essa planta exótica da família Moracea e foi trazida para o Brasil na época da escravidão, pelos próprios escravos, por isso também é conhecida por fumo-da-Angola.
Rapidamente a planta se tornou popular entre todos os escravos e também índios, os quais passaram a cultivar a mesma.
Séculos depois a maconha começou a ser consumida pela elite, dessa forma, os intelectuais e médicos consumiam a maconha livremente, passando também a indicar o consumo da droga como medicamento aparentemente eficaz para tratar muitos males.
Somente em 1920, após a “II Conferência Internacional do Ópio” realizada em Genebra, o Dr. Pernambuco, delegado brasileiro alertou que a planta seria mais perigosa que o Ópio. Sendo que somente a partir de 1930, a maconha de fato, se tornou uma droga ilícita.
Dessa forma, o primeiro levantamento realizado nos domicílios brasileiros sobre o consumo de psicotrópicos, ou seja, de drogas que alteram o funcionamento do cérebro, influenciando na maneira de pensar, sentir e até agir, apresentou resultados alarmantes.
Pois, de acordo com este levantamento, 6,7% da população entrevistada já tinha experimentado maconha, no mínimo uma vez no decorrer da vida, o que significa um grande número de pessoas expostas aos efeitos desta droga altamente prejudicial.
Atualmente o Brasil é o país com maior número de pessoas que consomem maconha em toda América Latina, isso, de acordo com o Relatório Mundial sobre as Drogas realizado em 2008.
A principal maneira de consumir a maconha é através da inalação, ou seja, fumando, o qual possibilita ao usuário um efeito rápido no organismo. Dessa forma, dentro de em média 30 minutos a maconha já atingiu seu efeito máximo no sangue. Outra maneira de consumir é ingerindo.
Efeitos da maconha natural
A maconha possui inúmeros efeitos prejudiciais, como;
- Altera a percepção de espaço e tempo;
- Taquicardia;
- Muita fome;
- A boca fica seca;
- Ocorre confusão mental;
- Surtos psicóticos (já existentes);
- Os olhos ficam avermelhados;
- Pânico;
- Desinibição;
- Redução da memória e da capacidade motora;
- Sensação de euforia e relaxamento;
- Os sentidos ficam mais aguçados.
Dessa maneira, ao consumir a maconha as pessoas tendem a colocar sua vida e a vida de quem o cerca em perigo.
Evolução da maconha
Com o tempo e os avanços da ciência a qual contribui tanto para boas descobertas como também para descobertas más, a maconha também ganha uma nova versão.
Agora temos em nosso meio a maconha sintética, a qual é capaz a partir de seus efeitos, transformar uma pessoa em um zumbir, pois, em sua versão sintética, a droga passa a ter todos os efeitos citados anteriormente 85 vezes potencializados, isso porque ela contém mais de 540 substâncias psicoativas.
A pesquisa foi realizada após um grupo de pessoas na calçada do Brooklyn, Nova York, EUA, entrarem em um colapso por um tempo médio de 11 horas.
Segundo a rede Americana CNN, após examinarem o local onde essas pessoas estavam foram encontrados pacotes com o nome “AK-47 24 Karat Gold”, após análise laboratorial de toxicologia foi necessário realizar outro exame conhecido como espectrometria de massa, no qual identificaram maconha sintética, também conhecida como AB-FUBINACA.
A maconha sintética foi criada pelo laboratório Pfizer em 2009 com o objetivo de ser um analgésico potente, contudo, três anos depois, após analisarem os riscos, a droga foi proibida.
Contudo, em pouco tempo a droga já circulava inicialmente por Louisiana, Estados Unidos. Sendo vendida inicialmente junto com outra droga conhecida como “Train Wreck 2”. Algo preocupante.
Riscos da maconha sintética
As drogas são normalmente misturadas a outras especiarias, material vegetal, misturadas a outras ervas ou produtos químicos, entre outros, os quais mudam constantemente.
Após o atendimento desse grupo de pessoas, os médicos disseram que estes tinham um olhar vazio, como se não estivessem olhando para lugar algum, ao mesmo tempo que suavam muito.
Seus movimentos eram lentos e mecânicos e emitiam sons de zumbis.
O dos grandes riscos do consumo da maconha sintética é que a mistura de substâncias é tão grande que não se sabe ao certo o que esperar, e como tratar.
Maconha sintética no Brasil
No Brasil a maconha sintética, também conhecida como k4, K2 ou Spice, teve sua primeira aparição nos presídios de São Paulo em 2018.
Segundo dados do Estadão pela Lei de Acesso à informação, de 2018 já ocorreram 65 apreensões da maconha sintética somente nas penitenciárias de São Paulo. Em 2021, o número de apreensões foi de 1.372 e somente entre janeiro e abril deste ano, já foram 229. Isso segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Contudo, ainda existe outro agravante, somente em uma cartela no tamanho de A4 contém 1,2 mil doses, conhecidas como selos ou micropontos, os quais são consumidos dissolvidos debaixo da língua, como LSD, ou rasgados e misturados ao tabaco. Sendo vendido fora das prisões.
Devido a facilidade de comercialização, pois a folha é capaz de passar despercebido, seu controle é muito difícil, sendo por isso, de fácil disseminação.
Os Estados Unidos declarou uma epidemia de drogas, pois, estão vivenciando uma crise de saúde pública, tomando medidas severas para controlar sua propagação.
Todavia, a partir do momento em que se tornou conhecida, a polícia brasileira passou a identificar com maior facilidade a maconha sintética, passando a realizar um maior número de apreensões, o que gerou uma certa inibição desde 2022 da droga sintética no Brasil.
Finalizando, é necessário agir em três frentes para combater o avanço das drogas como questão de saúde pública, atuando na atenção, na prevenção e no tratamento.
Além de buscar medidas de prevenir o crime através do rompimento de elos e também respeitar os direitos humanos no que compete o dependente químico, o qual é uma grande vítima, assim como seus familiares, das drogas.
Por isso, caso esteja lidando com a dependência às drogas, ou mesmo com um dependente químico, saiba que não é fácil enfrentar essa situação sozinho, pois existem muitos desafios no processo de desintoxicação.
Dessa maneira, não hesite em entrar em contato conosco para obter maiores informações e apoio. Afinal, você não precisa passar por isso sozinho!
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