O uso do crack é um problema cada vez mais sério em nosso país e em vários locais do mundo. Afinal, o crack é uma droga que está associada com uma série de outras doenças mentais. Apesar do crack derivado da cocaína, esta última é menos potente, pois a concentração das substâncias é menor.
No Brasil, o crack passou a ser disseminado nos anos 90 e hoje mais de 370.000 pessoas são dependentes da droga, o que não só prejudica a saúde do indivíduo que usa, mas também da família dele.
Por isso, é preciso agir enquanto é tempo. Se você precisa de ajuda para tratar alguém que você conhece que seja dependente de crack, nós estamos à disposição para te atender.
O que acontece com dependente químico de crack?
Ao fumar o crack, em poucos segundos, substâncias são liberadas pelos neurônios de determinadas regiões do cérebro. A principal delas é a dopamina, que está relacionada com sensações de prazer e satisfação com a vida.
Dessa maneira, em situações normais, a dopamina é liberada na fenda sináptica (espaço entre 2 neurônios). Mas acontece que o efeito do crack no corpo faz com que haja uma série de danos cerebrais, o que afeta a dopamina.
Assim, efeitos comuns depois do uso da droga são tristeza, apatia, irritabilidade. Afinal, o corpo se tornou tolerante aos efeitos dos neurotransmissores que equilibram o nosso corpo. Nesse contexto, o dependente fica sujeito a desenvolver não só doenças mentais, mas também doenças no corpo físico.
Por exemplo, o crack pode produzir sintomas respiratórios agudos em até 50% de quem o usa. Alguns desses sintomas são:
- Tosse com escarro e hemoptise (tosse com sangue);
- Falta de ar;
- Chiado;
- Dor no peito.
Por conta disso, a dependência de crack causa 1/3 dos quadros de asma aguda exacerbada nos jovens em emergências hospitalares. O quadro da dependência se torna cada vez mais sério à medida que a pessoa usa a droga sem preocupar-se em buscar um tratamento.
Se você precisar de ajuda, nós podemos te auxiliar.
Quais são as doenças mentais relacionadas com o uso de crack?
O uso do crack é uma doença em si mesma, devido à dependência química envolvida na condição. Mas, além disso, há correlação do uso de crack com outras doenças mentais.
Muitas vezes, o dependente do crack tem o primeiro contato com outras drogas e, posteriormente, faz uso do crack. Por outro lado, muitos associam o crack com outras drogas a fim de potencializar os efeitos.
Assim, as principais condições mentais associadas ao uso do crack são transtornos por uso de outras substâncias (maconha, cocaína em pó, álcool, tabaco, benzodiazepínicos, anfetaminas), que causam, por sua vez, transtorno do humor (depressão, transtorno bipolar), esquizofrenias, transtornos de personalidade.
Os sintomas psicóticos associados ao crack (paranóia, delírios, alucinações) ocorrem em até 80% dos indivíduos com o transtorno por uso de crack.
Esses sintomas podem se assemelhar um pouco aos quadros de esquizofrenia aguda. As alucinações podem ser auditivas, visuais ou táteis, mas as duas últimas são muito mais comuns com o uso da cocaína do que na esquizofrenia.
Nesse sentido, o pesquisador Antonio Gomes de Castro Neto analisou 885 pacientes portadores de transtorno de dependência ao crack que faziam tratamento em um CAPSad de Recife. Ele e sua equipe verificaram uma expressiva relação com outras doenças mentais.
Dos 885 doentes avaliados, 763 possuíam transtornos ligados a outras drogas. Os efeitos estimulantes do crack podem causar transtornos de personalidade borderline e antissocial (este é conhecido como “psicopatia”). Via de regra, estas situações geram agressões que podem causar problemas de violência entre os usuários.
Quais as consequências de um dependente químico?
O dependente químico possui compulsão para consumir a droga em uma quantia cada vez maior. Por exemplo, no caso da dependência pelo crack, há muitas vezes a consequência são doenças mentais. Isso se dá, como vimos, por desequilíbrios devido aos efeitos das drogas.
Além disso, muitos dependentes químicos perdem a vida como consequência do uso de drogas. Nesse contexto, as pessoas que usam drogas ilícitas estão envolvidas com o tráfico de entorpecentes. Assim sendo, frequentemente os indivíduos esgotam todas as suas reservas financeiras e entram em dívidas com traficantes.
Às vezes, os dependentes passam a cometer pequenos furtos e outros delitos a fim de honrar uma parte das dívidas e para fazer o uso de mais drogas. Forma-se um ciclo vicioso que não pode ser modificado sem ajuda profissional.
Por conta disso, os assassinados são as causas mais frequentes de morte dos dependentes de crack. Cerca de 20% dos dependentes de crack morrem em menos de 5 anos após o início do uso.
Além dessa situação, uma das mais importantes consequências da dependência às drogas é a desestruturação de famílias. Nota-se que há um adoecimento psíquico de parentes do indivíduo dependente.
Visto a situação de vulnerabilidade que passam os dependentes químicos e a incapacidade deles tratarem a dependência sozinhos, é necessário recorrer a internações compulsórias em clínicas psiquiátricas ou em uma comunidade terapêutica, ao menos no início do controle do quadro clínico.
Assim, após a alta o indivíduo dependente dá continuidade ao tratamento em uma clínica ambulatorial chamada clínica dia ou saída terapêutica.
Como uma pessoa pode se livrar das doenças mentais do crack?
De fato, a dependência de crack é uma das mais difíceis de controlar. Afinal, o crack é uma droga que causa forte tolerância e dependência, ou seja, a pessoa dependente usa quantidades maiores da substância para que os sintomas de abstinência passem.
Por isso, é preciso ter uma estrutura capaz de tratar de forma adequada o indivíduo dependente. A nossa comunidade terapêutica tem expertise em recuperar pacientes que possuem transtornos ligados ao uso de substâncias. Como nossa experiência já ajudamos mais de 20.000 acolhidos com uma taxa de sucesso no tratamento de 85%.
Nossos serviços abrangem não só atendimento ambulatorial completo, atendimento psicológico e psiquiátrico e um programa terapêutico elaborado por profissionais qualificados. Somos bem localizado e preparados para realizar internações de acolhidos que necessitam de desintoxicação e terapias intensivas para tratar suas dependências.
Qual a importância da comunidade terapêutica no tratamento para dependentes químicos
- Ambiente controlado: A RAV – Renovando a Vida oferece um ambiente controlado onde os acolhidos podem se concentrar em sua recuperação sem as distrações e tentações do mundo exterior.
- Acesso a profissionais especializados: A RAV – Renovando a Vida, possui uma equipe multidisciplinares de profissionais, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e conselheiros, que podem trabalhar juntos para tratar a dependência química e os transtornos mentais.
- Programas de tratamento personalizados: A RAV – Renovando a Vida, oferece programas de tratamento personalizados para atender as necessidades individuais dos acolhidos.
- Apoio contínuo: A RAV – Renovando a Vida, oferece acompanhamento pós-tratamento para ajudar os pacientes a manter seus progressos e evitar recaídas.
- Ajuda a lidar com o estigma: A RAV – Renovando a Vida, ajuda os acolhidos a lidar com o estigma associado à dependência química e aos transtornos mentais, e a se sentirem mais confortáveis em pedir ajuda.
Comunidade Terapêutica RAV – Renovando a Vida
o Instituto RAV – Renovando a Vida – Comunidade Terapêutica, foi fundado em 2007, nosso principal objetivo é fornecer suporte e tratamento para homens com dependência química, alcoólica e outras substâncias psicoativas que alteram o estado da mente e do humor. Não se engane o álcool e maconha são drogas.
Nossa proposta é bem simples e nossa metodologia de tratamento é embasada nos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, no modelo Minnesota, psicológico, laboral, espiritual em regime residencial e ambulatorial, com enfoque psicossocial, com a oferta de um ambiente protegido, além de técnica e ética de orientação. Como chegar? clique aqui
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